31 de dezembro de 2009

Novo Ano.

A equipe do Blog do Élvio deseja aos milhões de leitores um ótimo ano novo. Neste ano não teremos nenhuma novidade, tudo vai continuar como sempre foi e sempre será. Mas enfim, continuem acessando e comentando.

30 de novembro de 2009

Crepúsculo


Acabo de ver esse filme, o qual comprei o dvd duplo e a princípio me arrependi parcialmente. O filme conta a história de uma garota anarco-sindicalista que adere à causa de uma minoria étnica embora não seja da mesma. Essa jovem hedonista aprecia apenas o prazer imediato (pois não quer virar vampira e ter vida eterna) e busca a emoção e o risco (bastante tratado por Anthony Giddens). Tudo isso na verdade é mascarado por um pseudo-desejo de manutenção da virgindade e pela curiosidade humana pelo esquisito (pois o amigo índio e os nerds jornalistas não bastavam, ela precisava namorar um vampiro).

É um filme barroco sobre janelas, espelhos, sangue (meio óbvio) e sobre o uso da mão enquanto força física. Têm também um pezinho na teoria da sexualidade freudiana em relação a sucção como desejo sexual.

Como eu sempre acabo achando coisa boa onde não têm destaco a atuação de Billy Burke como pai da menina. Ele rouba a cena nas poucas vezes que aparece. A guria também se sai bem na maior parte do filme, já o vampiro é só decepção. A história em si funciona mas têm coisas incoerentes, embora o final seja daqueles de fazer chorar (e eu quase caí nesse golpe).

Abraço as centenas de emails que temos recebido todos os dias pedindo mais posts mas realmente está complicado ultimamente. Grato pela compreensão.

1 de novembro de 2009

Bastardo!

Bah gente, nem falei dos Bastardos Inglórios, que vergonha, isso que vi duas vezes. É o melhor filme do Tarantino depois de Cães de Aluguel, me refiro no âmbito estético da coisa, é muito bem construído. A música no início e toda a trilha é sensacional, aliás esqueci de criticar isso no Besouro, a trilha do Besouro é péssima, realmente, podiam ter se puxado mais. Mas os Bastardos são ótimos em tudo.

Aliás sempre que o filme é ótimo eu costumo não falar muito, então me despeço aqui. E Brad Pitt falando italiano certamente estará em todos os livros de top cenas marcantes, engraçadas, do cinema. Top 10 eu diria.

31 de outubro de 2009

Matadores de Besouros?

Num dia de calor infernal nada melhor do que ir pro cinema onde o ar condicionado nos condiciona à condição de mero espectador de uma determinada projeção. Os filmes da vez eram "Besouro" e "Matadores de Vampiras Lésbicas".

Bom, na verdade o que me motivou particularmente hoje a ir ver "Besouro" foi a crítica feita pela Veja, que aliás recomendo que não Vejam pois mete o pau no filme injustamente. O filme é brasileiro, ok. O filme é brasileiro, ok. É um filme regular enquanto filme, ok. E é brasileiro, ok. Relevando esses meros detalhes e indo no dia promocional do cinema de sua preferência, você vai se sentir lucrando.
O filme de Tikhomirrof é visualmente excelente, não é a toa que teve o apoio de uma das maiores finalizadoras do país. Imagem muito bonita mesmo. A montagem que foi algo bem criticado pela tendenciosa revista na minha opinião é ótima pois não entrega a história em nenhum momento e até consegue fazer um joguete de nos enganar indo pro passado, futuro, presente em uma mesma cena com poucos cortes, há um certo esforço para que se entenda a história. A direção de atores me parece ter sido boa, pois sabe-se que muitos eram não atores e com exceção da namoradinha do Besouro achei os demais atores bem naturais, uns mais regulares que os outros, mas alguns bem expressivos. E o roteiro é regular ora bolas, esperavam o que? Cidadão Kane 2? E as lutas foram muito bem filmadas e estão caindo bem para o filme. A Veja diz "ah, mas as lutas não tem um drama ou uma história ou uma narrativa dentro de si que contribuia para o filme que nem nos orientais", hey, eu digo, não estamos vendo um filme oriental folks. A luta está colocada nos momentos em que os personagens realmente lutariam, ponto.
Quanto ao inglês "Matadores de Vampiras Lésbicas", bom, excelente surpresa, eu esperava uma bomba, mas até que o filme se sai bem enquanto comédia trash. Eles exageram no trash e a coisa não fica exagerada, impressionante. Apelam pruns Deus Ex-Machina no início, mas sei lá, tinha até esquecido disso. Há piadas muito engraçadas, personagens bem engraçados e bla bla bla. E ainda deram um gancho para uma possível continuação: "Matadores de Lobisomens Gays" ? Bom, estou no aguardo desde já.

Ok fans, grande abraço a todos vocês que pelo mundo nos acompanham e como diria Hitler "NAI NAI NAI NAI NAI NAI NAI!"

23 de outubro de 2009

Filmes and rage.

Acabei esquecendo de falar do "Gattaca" de sei lá quem e do "Blue" do Derek Jarman. Um foi bem clássico e interessante enquanto o outro experimental, ousado e rebelde demais mesmo pra mim.

Mas nem tenho mais paciência pra falar de filmes, apenas fica o registro.

22 de outubro de 2009

VIBROBOY!


Mamãe, quero ser hype. Tipo, melhor filme francês da história, completamente transgressor, anarquista, marginal, alegórico, e com sentido.

Tudo isso acontece quando uma estátua asteca trazida pra França por um travesti e um acrobata. Ela libera El Vibro que dá origem ao Vibroboy, um superherói com uma furadeira fálica.

CHOREM!

O filme é de 1993 do Jan Kounen. Cenas antológicas que me farão rir eternamente pra sempre. Quer saber mais? Fala com o Vibroboy no MSN ou dá um Google.

"Ainda vai dizer que não sabe o que é isso?!"

Parlez-moi d'amour...

Cinesquemanovo excelente. Pena que não pude ir ver muitos filmes do festival, mas vou comentar um sessão deveras especial de hoje.

Sem enrolation, conteúdo.
"Haze", do Shinya Tsukamoto, é a "história" de um japa que acorda preso num cubículo e sem memória e a partir daí tem de sofrer muita tortura pra conseguir sair dali. É uma mistura de "O Cubo" com "Jogos Mortais". O filme atinge o objetivo de passar uma agonia, mas não gostei mesmo assim, sei lá vai ver não era o dia de ver um filme de horror. Tá, talvez ainda desse pra forçar uma leitura de que a opressão da sociedade nipônica é traduzível no fato do personagem estar ali recluso e não ter exatamente uma alternativa. Ah sei lá. Fodam-se os japoneses.
E os coreanos? Bom, o filme passado foi realmente bom. "Influenza", do Bong Joon-Ho é sincero e uníssono. Vemos a história de um homem que se perde no mundo do crime através de câmeras de segurança. Foi interessante que o cara conseguiu dar uma unidade pra história e enfim estruturou bem o filme. O ritmo cresce no tempo certo, e as cenas finais são hilariantes. Prepararam bem o clima pro próximo filme.

Que aliás merece um post exclusivo.

Balaio de Gato.

Alguns filmes passaram e nem comentei, o que não necessariamente fez falta ao desenvolvimente intelectual do blog, visto que os filmes não eram lá grandes coisas à exceção do Benjamim Button.

Buenas, em ordem cronológica ou não vamos aos filmes.
Citando bem brevemente "Também Somos Irmãos", brasileiro legítimo de José Carlos Burle, 1940 e poucos, preto e branco, aquela chanchada bem fraca com péssima interpretações (só o Grande Otelo se salva), bom, não tenho pudor em criticar filmes antigos e saudosistas, se é bom eu sou o primeiro e pagar pau, mas não é o caso desse.
Vi o "Gomorra", do Matteo qualquer-coisa, tipo, filme de máfia, o visual do filme ora é interessante, ora não, e tem umas histórias muito desnecessárias, pelo que eu tinha ouvido do filme eu ia me impressionar e curti pra caralho, e nem foi isso. Na real só a história do piazinho é tri, podia ter desenvolvido o filme inteiro em cima dela, ou falar mais dela pelo menos. E os dois gurizão também são interessantes embora eu tenha achado um pouco inconsistente o rumo que se deu.
Daí vi o Benjamim Button, tá, vamos escrever direito, "O Curioso Caso de Benjamim Button", filme deveras original, muito interessante e que consegue ser entretenimento mesmo tratando de um tema que a priori seria mais artístico. Achei foda. Mas só pra poder criticar um pouco, achei uma certa inconsistência em certa parte do roteiro. Do momento em que a Daisy quebra a perna até a hora que ela diz algo do tipo "eu sou inútil" o filme ficou MUITO ruim, perderam o foco no Benjamim Button e dramatizaram a situação da Daisy, aquilo não teve (não foi mostrado) um grande desenvolvimento no arco dramático do Benjamim, e mostrou o quão chata era aquela mulher. Sem contar que a fotografia do filme mudou, o ritmo mudou, completamente desnecessário, por sorte o roteiro se recuperou a ponto de fazer um final decente ainda que clássico do clássico.

Ahhh, na real agora lembrei de filmes que nem comentei, mas já vi faz tempo demais agora, era um curta do Nelson Diniz eu acho e o filme "A Vila" (que gostei embora critiquem moooito).

No próximo post temos o filme francês mais genial da história e orientais malucos.

13 de outubro de 2009

Experiência Total.

Depois de no domingo me decepcionar com o Input afinal exibiram apenas um episódio de duas séries cujo final parecia ser algo indispensável, Gangstativerne e um outro filme qualquer de um equatoriano resolvi prestigiar um segundo filme da Mostra Cinema e Direitos Humanos.

Como postado anteriormente fui, além de apreciar o cônsul guatemalteco xavecar uma loira qualquer, ver ''O Cavaleiro Negro''. O filme da vez foi ''O Signo da Cidade''. Filme nacional. Logo, ruim.

Não, na verdade tinha um quê de interessante, mas a coluna vertebral do filme era desinteressante, personagem principal fraquíssima. Era a Bruna Lombardi, a roteirista do filme é claro.

O interessante no caso foi que o filme estava sendo exibido com audiodescrição e com legendas, prestigiando assim o público deficiente auditivo e visual. O público normal poderia usar vendas para sentir a experiência, mas enfim, preferi não. Em alguns momentos do filme fechei os olhos para ter uma idéia de como era, mas daí eu ficava muito curioso pra ver aquilo que eu ouvia e então abria os olhos e aí me decepcionava e assim por diante.

Essa experiência total de cinema foi muito interessante, afinal a audiodescrição é uma espécie de narrador do filme, mas que narra em forma de roteiro, ora em forma de conto literário e a legenda ajudou também na hora de entender o áudio (imagino que o problema não fosse no filme, tampouco na sala de exibição, mas sim na cópia que já devia ser antiga ou coisa do tipo).

E no caso não atrapalha nada ter alguém te dizendo aquilo que tu estás vendo, e a legenda tu acaba ignorando nas partes que não precisa dela. Por mim mais filmes podiam ser exibidos assim (não sei se há uma demanda de deficientes que queiram isso e no caso o setor de exibição se pilhe em fazer mais coisas do tipo).

Roteiro amanhã, Burle na sexta. Novidades ao longo do mês. Bgs.

11 de outubro de 2009

Tarkovski de brinks.


''Cali a boki e aprenda'' é o que dizia o mestre russo.

8 de outubro de 2009

4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos


Abertura fantástica, com direito a reencontros inusitados, vereadores falando mais do que deviam, coquetel que não experimentei e muito mais.

Era mais um daqueles dias que se tem muito pra fazer mas a gente resolve ir fazer outra coisa. Dai fui pro Santander Cultural e o destino que me guiasse. Hoje estreava a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos e eu me recuso a seguir nesse jornalismo tradicional.

Revi as queridas Rita e Turra.

Foi tri, ingresso de graça (pobre adoooora), brindes do evento (pobre adoooora[2]), coquetel delicioso de graça (pobre adoooora[3]), político dando aqueles discursos de político (pobre adoooora[4]) enfim, um programa altamente rico (piada) em cultura.

Daí depois de meia hora de enrolação e falatório, representante disso, daquilo e bla bla bla começa o filme. Começou com um dos usos mais óbvios de azul e amarelo (cores da bandeira sueca, país produtor do filme) que eu já vi, mas aos poucos aceitei que era algo feito pra TV (alguém por favor me diz que era) com toda aquela filosofia do vídeo 30fps e né, o filme cativou.

O Cavaleiro Negro é um filme de Ulf Hultber e Åsa Faringer, de 2007, co-produzido por Suécia, Dinamarca e México, filmado no Chile e que fala da história real do embaixador sueco Harald Edelstam e sua luta em prol dos direitos humanos durante a ditadura militar chilena. O cara foi um fodão que quando estourou a merda da ditadura entrou na embaixada Cubana (que estava sendo bombardeada) e falou que a Suécia tava dando moral pra Cuba daí ninguém mais podia meter bala lá. Depois abriu as portas dessa embaixada pros indefesos pobres, maltrapilhos e revolucionários perseguidos entrarem e ficarem lá a salvo até ele conseguir um avião e mandar toda negada pra Sweden.

Roteiro mal escrito, podia render bem mais, aliás minha teoria da pirâmide invertida (roteiro, interpretação e técnica) seguida da pirâmide (conhecimento, dedicação e dinheiro) só se reforça quando vejo esse tipo de filme.

Mesmo assim, valeu a pena, ainda mais porque tive a ímpar oportunidade de ouvir de canto o Cônsul da Guatemala trovando a representante de alguma Secretaria Municipal, falei mermo, tá pegaaaando. Fui, bjosmetwitta.

6 de outubro de 2009

Le Rendez-Vous Cinéma


Pois é, tava sem nada pra fazer (mentira) daí fui ver um filme. "As férias do Sr. Hulot". Muito, aliás muito meeeiixmo, engraçado. O filme é de 1953 e têm um humor universal que sempre será humor em qualquer época pra sempre eternamente amém.

A história basicamente é: férias onde as trapalhadas do Sr. Hulot fazem com que ninguém tenha sossego.

Do início ao fim é gargalhada na certa. Recomendo em dobro. Mas hoje não estou muito afim de ficar resenhando.

28 de setembro de 2009

Processo Não-Criativo (lógica?)

E realmente, me parece que tão importante quanto ser criativo, ousado é conseguir com que a idéia faça sentido, tenha nexo. Mas o diferencial se dará no limite, até onde podemos ir sem ofender os conservadores?

SET Universitário.

Enfim, RBS Debates com Jayme Monjardim e mais dois a escolha. Foi interessante ele veio e falou bem sinceramente (tirando a parte que disse pra vesga, gorda e feia que o que importa é a beleza interior) sobre a televisão de um modo geral e um pouco das experiência cinematográficas dele.

E de quebra ainda tivemos um achado, um dos convidados é um publicitário que acaba de fazer seu primeiro longa (que já tem tudo pra ser um clássico do cinema nacional)

Taí o thriller (não é mesmo Regina? piada interna.)

20 de setembro de 2009

Polícia em Ação.

Mél Déls. O.O

Liguei no 55. TVU - TV Urbana. Mas mél déls.

O programa consiste num Datena, só que gaúcho, e nas ruas.

Tavam mostrando um assaltante que tinha acabado de morrer, e a brigada militar ali. Gente, gente, e os direitos humanos? E ainda ficaram falando que tava certo matar o cara (beleza, sou contra o crime, mas vamos ter um pouquinho de comedimento) e ficaram nessa de que era um a menos, e ficavam mostrando a arma, e mostrando o cara morto e falando que tinha tremido um pouco antes de se ir.

Estou impressionado, porque mesmo se for armação tinha gente da brigada militar mesmo ali. Fico com a frase de um dos brigadianos.

"Xinelo tem que morrê"

cadê o chinelo?

Obrigado TuntzTuntz.

"...she's got what it takes to make ends meet.
The eyes of a lover that hit like heat.
You know she's a little bit dangerous..."

Às vezes nem importa o significado, mas às vezes importa. Pra aliviar a tensão da semana só mesmo música eletrônica. Obrigado por existir. Schopenhauer, Jean-Michel Jarre, Kraftwerk, obrigado.

15 de setembro de 2009

Que resenha hein féra. - parte 5


Hoje estou muito cansado pra divagar eternamente sobre o nada. O filme foi fodão.

A cidade Louvre (La ville Louvre), 1990, de Nicolas Philibert. Enfim, meio óbvio o assunto né. Talvez, mas visto de uma ótica extremamente original.

O filme nos faz conhecer as salas secretas do Louvre, aquelas que não temos acesso. Dentre depósito de obras, sala de musculação e corredores estreitos por onde passam obras gigantes, vemos a montagem de uma exposição. Teve uma obra que se fudeu (aka foi danificada), teve treinamento de funcionários, teve gente tocando em pinturas (só os que tem a "confiança" por estar há mais tempo lá), teve restauração de algumas obras.

Enfim, lindo pra quem ama a França. E eu odeio.

14 de setembro de 2009

Que resenha hein féra. - parte 4


Por isso que eu não falo sobre os filmes que eu vejo, me torno prolixo e não paro de falar, e isso me desgasta tanto.

Enfim, o último por enquanto.

A Margem da Linha, excelente longa-metragem (xi, tem hífen ainda?) de Gisela Callas. É um documentário que vai buscar, a partir de três artistas de três gerações diferentes, Regina Silveira, Sergio Sister e José Spaniol, a opinião de críticos de arte, curadores, arquitetos, outros artistas, entre outros, encontrando os paradigmas da arte contemporânea.

Não inova tanto na forma, mas vale a pena pelo conteúdo. Sensacional ver a certeza contraditória dos artistas em relação a conceitos de arte contemporânea. Enquanto um acha que sim, outro acha que não. E esses paradigmas são mostrados a todo instante, o que torna mais interessante o filme.

Ao final, se tínhamos uma opinião formada, ou ela se modificou, ou ela foi quebrada.

Que resenha hein féra. - parte 3


Tom Zé ou Quem irá colocar uma dinamite na cabeça do século?, média-metragem mais do que excelente. Bom, enfim, Tom Zé é um gênio, pra mim melhor que Caetano, Gil e Chico. Juntos.

É um retrato estético dele como diz a sinopse. E nossa, que retrato. É um bate-papo mesclado com experiências dele. Eu não consigo nem articular pensamentos, só frases soltas mesmo. E ele às vezes nem isso consegue, no caso por ter idéias demais enquanto eu de menos.

A sinceridade com que ele trata a música é o que me faz gostar tanto dele, essa humildade em não exaltar as coisas é admirável e se reflete no talento e no relativo sucesso dele.

Claude Monet, Pintor, curta de Michael Baummitz. Sobre o que será que é? =B

É uma animação bem interessante mostrando um pouco de tudo do Monet. Comecei a gostar mais do impressionismo depois desse curta, principalmente pela filosofia da coisa.

Mas no início do filme tem umas coisas meio estranhas, tipo animação tosca (Chapolin), juro pra vocês gente, do fundo do coração, tem isso, mas não chega a ser agressivo, sei lá. Valeu a pena.

E pra concluir. Enki Bilal, nossa, do diretor Jean-Loup Martin. Esse Enki Bilal, não vou falar nada dele, apenas vou mandar que pesquisem. É sensacional. Tá, é óbvio que eu vou falar dele né.

Fez uns quadrinhos sensacionalmente visuais que por algum motivo me impressionaram bastante. E fez dois filmes que, não vou explicitar porque, me chocaram mais ainda. E novamente, um artista que tem sinceridade na sua obra, pra mim é a característica mais admirável em alguém.

Próximo post tem coisa boa. :O

Que resenha hein féra. - parte 2

Ok, rendeu mais de um post, não esperava conseguir produzir tanto depois de uma segunda-feira cheia de atividades e com a cabeça lotada de preocupações afinal a semana mal começou e já estou devendo tempo.

Como isso não interessa pra ninguém vamos direto aos filmes. Vi uns curtas aí de arte contemporânea, um negócio meio "pré-bienal", bem legal. Vamos aos quatro.

Rafael França - Obra como testamento. No caso não vou citar os diretores dos curtas porque o que mais chamou atenção não foi necessariamente o filme enquanto filme, mas sim enquanto produto audiovisual. Esse curta foi bem "puft" pra mim. Puft é tipo quando tua cabeça tá fechada e algo te abre ela, sem necessariamente ser algo genial, pode ser um cachorro na rua como diria a Sheila.

Rafael França pra quem não sabe - e eu, evidentemente, não sabia - foi um gaúcho precursor no Brasil de experiências envolvendo arte e tecnologia, since 70's. Fez umas coisas não tão legais, mas originais, em fotocópia (tipo scanner + xerox saca?). Daí depois fez instalação (éé), performance (legal), intervenção urbana (genial) e aí finalmente videoarte (ah sei lá, na teoria foi tri, mas eu nem curto videoarte).

Poutz, falei demais, dos outros vou economizar palavras.

Quem tem medo de arte contemporânea?, pois é, esse é o nome. Eu não tenho medo, sei lá, é só arte. Sim, só arte. Sou contra esse pessoal que gosta de endeusar a arte e torná-la intocável. A arte é feita de pessoas para pessoas, vamos parar de pensar que é algo muito maior do que isso, leiam a crítica qualificada e não os dogmáticos conservadores ou mesmo os engajados reacionários contemporâneos.

O filme fala um pouco dessas questões discutidas, mas foca mesmo nessa coisa de a arte contemporânea quebrar vários paradigmas e se tornar complexa demais para ser entendida, se é que é pra ser entendida.

Vocês vão precisar de estômago, acreditem.

Com o oceano inteiro para nadar, é outro, chato, dormi. Dormiu? OMG, você não respeita o cinema. Eu não, deveria? Era poético demais para uma sexta-feira à noite e eu precisava descansar para o último curta.

Actio, esse sim, bem interessante, fala do processo de criação de cinco artistas. Bem legal ver como os artistas veem (reforma) sua arte. Entender o processo é bom às vezes pois ajuda a fruir melhor a obra.

Não sabe o que é fruir? Ahhh, eu também não sabia. =P

Que resenha hein féra. - parte 1


Enfim, ultimamente vi algumas coisas interessantes, outras nem tanto. Sem divagações sobre a vida (deixo isso pra posts econômicos ou pro twitter) vamos direto ao ponto.

Moscou, o novo filme do Eduardo Coutinho (Cabra Marcado Para Morrer, Edifício Master, Peões, Jogo de Cena) é muito interessante enquanto dispositivo para documentário. Ainda não vi o glamurisado Jogo de Cena, mas pelo que ouvi falar acho que o Moscou é mais interessante do ponto de vista analítico.

Ele parte da seguinte premissa, 3 semanas para acompanhar a montagem de uma peça teatral que demoraria mais do que 3 semanas. Sim, essa é a idéia, não conseguirem montar a peça, pois o interessante está no durante o processo.

"Eduardo Coutinho acompanha o Grupo Galpão, de Belo Horizonte, durante três semanas de ensaios da peça "As três irmãs", de Anton Tchecov. O filme é composto de fragmentos dos workshops, improvisações e ensaios de uma peça que não teve nem terá estréia."

Sensacional, não é mesmo? E não fica claro ali mas tal como o Jogo de Cena e todos os outros filmes do Coutinho tem um diálogo interessante, por vezes direto, por vezes indireto, do que é ficção e o que é documentário, real ou irreal. Enfim, pra mim é um filme necessário pra quem gosta de pensar cinema.

7 de setembro de 2009

Cinema irlandês.

O filme "Once" é sensacionalmente incrível, não pelo seu jogo de câmera observadora, mas sim pela trilha sonora que se mescla com o processo fílmico.

I'm scratching at the surface now
And I'm trying hard to work it out
So much has gone misunderstood
This mystery only leads to doubt
And I didn't understand
When you reached out to take my hand
And if you have something to say
You'd better say it now

Cause this is what you've waited for
Your chance to even up the score
And as these shadows fall on me now
I will somehow

Cause this is what you've waited for
A chance to even up the score
And as these shadows fall on me now
I will somehow

Cause I'm picking up a message Lord
And I'm closer than I've ever been before

So if you have something to say
Say it to me now
Say it to me now
Say it to me now

6 de setembro de 2009

O mesmo carinha do Golimar.


Quem não ver duas vezes, cantarolar a melodia e incorporar trejeitos não merece viver.

4 de setembro de 2009

De boa.

Cansei das avaliações superficiais das pessoas. De que importa como os outros se vestem, a música que ouvem, os lugares que freqüentam, se usam trema no U ainda, se gostam de coca-cola, se não são vegetarianos, se amam o capitalismo, se gostam de futebol, tênis, basquete, computador ou ir ao parque. Deem uma chance pras pessoas.

2 de setembro de 2009

Twittada.

Lugar certo, hora certa.

30 de agosto de 2009

Momento atual dos relacionamentos gerais.

(Lies!) Living in a fantasy
(Lies!) Don't even know reality

27 de agosto de 2009

Comofas.

Bah, ultimamente só tenho escrito. E tudo coisas subjetivas, aliás, olha só que legal, usei a palavra coisa, quer algo mais subjetivo. Mas sério, a vida está assim mesmo. O pensamento subjetivo do dia é: não existem coincidências, são pequenas linhas de destino que se cruzam.

Palavras legais que poderiam ou não ser mais usadas.


Parcimônia.

Sobre pessoas e pessoas.

É possível encontrar o mesmo conteúdo sob formas semelhantes mas ainda assim não iguais.

26 de agosto de 2009

Listen to your heart

"...I don't know why you're going
and I don't know why..."

Ai ai, os 90.

25 de agosto de 2009

Gombrich e Sesto Sento.

"...é infinitamente melhor nada saber sobre arte do que possuir uma espécie de meio conhecimento propício ao esnobismo..."

Sinto que essa frase vai estar no meu TCC. Saberemos daqui uns anos.

"...try, try, try, try, try, ry, ry, ry, ry, y, y, y, y..."

Viva a repetição no trance psicodélico.

22 de agosto de 2009

Sob a subjetividade suposta.

Sabe, em meio a uma época de crise mundial, gripe suína, crise no senado, é comum ficarmos inseguros. Pra onde vamos? Sério, nosso país é um lixo e muitos outros também. Simplesmente nascemos aqui, não pudemos escolher entre ser um simples inseto com alguns dias de vida no máximo.

Um turbilhão de idéias e reflexões bombardeiam a minha mente. Aquelas inseguranças normais de qualquer um que tenha deixado de ser adolescente, a vida adulta é um saco. Exige muitas responsabilidades e às vezes dá medo pensar no futuro. A gente age de maneira séria e vê tantos outros completamente desleixados. Qual é o caminho certo? Existe caminho certo?

Bom, há um Blog, mas a inspiração não vem nunca. Bah, a regra do português mudou e eu nem sei se estou digitando certo. Aliás eu ando usando muito a linguagem coloquial. Não que eu tenha esquecido a linguagem culta, eu a usava muito antes, mas, sei lá, não eras.

Depois de uma semana exaustiva de aulas, de uma nova faculdade, aliás pra que fazer duas? Pra que fazer uma? O mercado de trabalho está tão saturado e essa coisa de emprego é tão relativa, bom, até perdi o foco, nunca sei como retomar essas vírgulas perdidas lá no início, jura que as pessoas vão entender a frase numa continuidade normalmente, até cansei.

Quebrar a linearidade gera uma nova linguagem, brincar com isso é bastante interessante, mas também problemático. Tem que ter o controle sobre a coisa. Não podemos ser metidos a gênios ou a sabe-tudo. Não tem mais hífen né?

Um sábado pode ser aproveitado de diversas formas. Eu tenho que ler pra terça um tal de primeiro capítulo de um tal de manifesto comunista de um tal de Carlos Marcos, ou coisa que o valha. Tem no mínimo uns 10 livros bem grandes aqui empilhados, loucos pra serem lidos e eu louco pra ler eles, mas sem a menor vontade de ficar horas seguidas pra recuperar o tempo perdido. Aliás tempo perdido pra muitas coisas que não ando mais acompanhando diariamente e blá blá blá.

Esse turbilhão de idéias vem do nada, elas surgem, não consigo entender o pensamento, devem ter milhões de pesquisas sobre o assunto mas eu discordo de todas, o pensamento é algo indecifrável. Ele surge do nada, bah lembrei da professora falando do imaginário e do inconsciente coletivo, fecha parenteses, e vai pro nada às vezes.

Hoje decidi compartilhar e dar um destino a essas palavras tão subjetivas mas que pra mim fazem todo o sentido. É um sentimento muito forte de sei lá o que. Coias inexplicáveis, mas que fazem que tu chegue ao final do dia, sente na tua poltrona, olhe pra si mesmo, pra dentro de si, pro eu interior, o eu lírico e grite, ainda que internamente, com todas as forças: "Cara, eu tô no caminho certo".

Um forte abraço aos milhões de leitores.

19 de agosto de 2009

Jumpstyle

Origem: Bélgica
Destino: Gabber ou Hardcore Techno

10 de agosto de 2009

Psytronic 9 ou Psylama.


Sesto Sento possui um live impagável, qualquer preço vale a pena. Essa psytronic estava pura chuva e lama e mesmo assim saí mais do que satisfeito por ter realizado mais um sonho de vida. System Nipel também destruiu ao vivo e Solaris embora com um pouquinho de preconceito meu também foram muito bem.

A interação humana com a natureza e a busca da experiência psicodélica através da música realmente é algo da filosofia que está ficando de lado, isso é muito triste para o movimento. Por outro lado o sucesso comercial desse tipo de evento possibilita artistas maiores e maior variedade musical.

Destaque para o momento do show do Sesto Sento mais emocionante pra mim, o cara cantando e algumas pessoas também em coro.

"...voice comming and going calling my name, will it ever be the same..." - Mysterious Ways, by Sesto Sento

7 de agosto de 2009

Ritmo, ritmo de Fest.

Ainda estou lendo Hitler v.1 do Joachim Fest, o melhor biógrafo dele. Sim, eu leio na velocidade de tartaruga afinal quero aproveitar mais esse livro que se mostra a cada capítulo mais instigante. Cheguei na parte em que o Adolf entra na política alí em meados da década de 20. E só se foram 100 páginas, esse primeiro volume vai até a chegada dele ao poder em 33. A parte boa fica pro volume 2 né, haha. Então aí vãos alguns trechos que eu simplesmente amei do livro, esse cara escreve muito bem tornando a parte "chata" da biografia tão interessante quanto o resto.

"O próprio relato de Hitler reforça, além disso, a tese segundo a qual ele se converteu ao anti-semitismo após ter dilapidado a herança deixada pelos pais. Se então não se achava na dura miséria a que se refere mais tarde, pelo menos vivia às voltas com certas dificuldades financeiras e, em todo caso, descera muito mais baixo na escala social do que julgara possível - ele, que sonhara representar um papel destacado no mundo das artes, tornar-se um gênio e maravilhar o mundo."

"Sua principal preocupação era de que as circunstâncias viessem a privá-lo de seu direito a um grande destino. Receava viver numa época pobre em acontecimentos. Já na juventude, "fazia amargas reflexões sobre a data muito tardia de sua aparição neste mundo" e considerava um tratamento injusto da sorte o futuro que se lhe apresentava "num período de calma e de ordem". Sabia que só o caos, o tumulto e a subversão da ordem estabelecida poderiam remediar sua ruptura com a realidade. Presa dessas divagações exaltadas, Hitler era desses que preferem uma vida de catástrofes a uma de desilusões."

19 de julho de 2009

Cover belga.

E se esse fosse o autor original? A música teria o mesmo sucesso comercial? As pessoas que apreciam essa versão iriam gostar se soubessem que a versão original é do rapper 50 Cent juntamente do produtor Timbaland e do popstar Justin Timberlake? Ayoooo.

3 de julho de 2009

Ayo...

I'm tired using technology!

1 de julho de 2009

Ausência.

Minha ausência no Blog é justificável, mas não quero falar sobre isso. Essa ausência será em breve recompensada com grandes posts de grande importância para a humanidade. Peço desculpas aos milhões de leitores.

21 de junho de 2009

Decrescente.

A superficialidade toma conta do lírico, deixando a atmosfera coberta de uma "energia ruim" theobeckeriana. O humor prevalece ao passo que as outras sensações decrescem. Sinal de que chegou o inverno. Depressão pré-twitter.

18 de junho de 2009

Hitler v.1, Joachim Fest

Não é cegueira ou ignorância o que leva à ruína os homens e os estados. Não demora muito para que percebam até onde os levará o caminho escolhido. Mas há neles um impulso, que sua natureza favorece e o hábito reforça, ao qual não podem resistir, e que continua a empurrá-los enquanto lhes resta a mínima energia. Aquele que consegue dominar-se é um ser superior. A maioria vê diante dos olhos a ruína e avança para ela.

Leopold von Ranke

14 de junho de 2009

11 de junho de 2009

Dream Theater pra essas horas.

"...there's a room at the top of the stairs, every night I'm drawn up there..."

10 de junho de 2009

Morram de rir, mas matem o narrador.

Chega logo 8 de agosto. Chega logo.


"...Out of your love
Heaven can fall
I won't let down but I can't take this all
How should I know
that could be hard
I never knew that could made me so tough..."

6 de junho de 2009

5 de junho de 2009

Just do it.

É, os anos 80 estão de volta.

4 de junho de 2009

Música brasileira de altíssima qualidade.


É, fui obrigado a me render a essa música que já tinha visto na MTV no início de maio muito por acaso ao trocar de canal. Viva o pixellation.

America.

"...On the first part of the journey I was looking at all the life
There were plants and birds and rocks and things
There was sand and hills and rings
The first thing I met was a fly with a buzz
And the sky with no clouds
The heat was hot and the ground was dry
But the air was full of sound

I've been through the desert on a horse with no name
It felt good to be out of the rain
In the desert you can remember your name
'Cause there ain't no one for to give you no pain..."

3 de junho de 2009

Chalara lamazon lamazon lamazon...

"...brasileiro, batuqueiro, marabacho, Macapá.
Sou garantido, caprichoso, boi-bum-bá.
Sou Rio Branco, Porto Velho, Boa Vista, pororoca, carimbó, marajuara, sou nortista.
Meu coração bate-e-toca no Tocantins, de repente eu toco o passo já estou no Maranhão, dançando reggae-boi em São Luís, na Ilha do Amor..."

Tecnobrega, novo gênero cult da música brasileira. Daqui 20 anos vão me entender.

2 de junho de 2009

Mudança de tom.

Como uma frase dramática se torna engraçada, em dois segundos ou 20 repetições.
"...então vai prooocuRÁ caralho..."

In Verno.

Primeira vez que dirijo no inverno. O número de pedintes (mendigos seria muito ofensivo) por esquina parece ter aumentado. Me questiono sobre quais seriam os motivos.

No verão as pessoas dão dinheiro mais facilmente, por isso eles não precisariam trabalhar 24h por dia?

Por ser mais frio eles precisam de mais dinheiro pra comprar mais bebida pra sentirem menos frio?

Os albergues ficam mais cheios, portanto como não tem vaga pra todo mundo, alguns tem que ir pra rua juntar dinheiro pra pagar a estadia num hotel? (=B)

29 de maio de 2009

Um psicopata.


Já sei tanto sobre você e ainda nem te conheci.

Vibe Tribe - LPhobia (Cosmic Tone remix)

Why "sou" serious?

Por que perdi minha linguagem mais culta?
Por que perdi minha capacidade de ignorar o em volta?
Por que perdi minha vontade de ver mais filmes?
Por que perdi meus desejos, minhas virtudes, meus anseios?
Por que não tenho mais interesse em escrever e em ser lido?
Por que meu cabelo muda?
Por que não sou mudo?
Por que?
Cadê o meu talento?
Cadê o meu alento?

22 de maio de 2009

20 de maio de 2009

2 de maio de 2009

29 de abril de 2009

Sociabilidade.

Sempre e cada vez mais difícil.

8 de abril de 2009

Recorrendo às origens.


"...Help - he's my brother, but I love her.
I can't keep away from her touch.
Deception, dishonor.
It's calling me back to my home..."

6 de abril de 2009

Open your mind...


...and feel the good vibrations.

30 de março de 2009

Moda passageira.

"...Things get damaged,
things get broken.
I thought we'd manage,
but words left unspoken.
Left us so brittle.
There was so little left to give..."

29 de março de 2009

Gataka.

Cada vez esse Blog tem menos conteúdo e mais tuntz tuntz. O objetivo desse ano era esse, afinal.

25 de março de 2009

Estudos audiovisuais.

Em breve farei os meus, tenho grande expectativa sobre o resultado deles, mas enfim, é coisa de um futuro de médio prazo.
Aqui um interessante estudo de câmera em segunda pessoa cujo uso é pouco difundido, a sensação realmente não é a das melhores, mas interessante.

23 de março de 2009

Kayleigh - Marillion

But you broke mine.

22 de março de 2009

Vaso ruim não quebra.


Interpretação é tudo. Uma palavra pode causar uma guerra, é impressionante. E como toda questão de interpretação ambos os lados estão certos. Defenda o seu.

20 de março de 2009

Não é a musa do verão mas...


É só pra eu queimar a minha língua, na primeira vez que vi um clipe dela, de bikini verde uma música muito ruim, pensei: "Com esse nome estranho, não vai longe."
Taí a nova musa do pop, sucessora da Britney que sucedeu a Madonna, apenas isso.

13 de março de 2009

Baby get shaky after school...

"...Tell you like it is with a kiss
I can see the swing of your hips
Tell you like it is it's like this
Waiting for a trick from your brother
You can say what you want but you saw just the door

Get out of here..."

5 de março de 2009

Comunismo em carro à gás.


"Nossa vou ir pra pista da esquerda pra reduzir a velocidade!"
"Não seria certo ir pra da direita?"
"É que a direita é a esquerda de cá."

28 de fevereiro de 2009

Viva o electro!


This is not a tango
This is not hip hop
This is not breakdance
This is not lambada
This is not a mambo
This is not a rumba
This is not valse

This is tecktonik, tecktonik, tecktonik...

23 de fevereiro de 2009

Sertanejo Universitário.


Pensar que tudo surgiu nas modinhas de violão ou apenas modinhas como eram chamadas no início do século passado é realmente interessante. A musicalidade mudou tanto e, mais comercial ou não, parece que evoluiu positivamente.

16 de fevereiro de 2009

Eternamente um lixo.


E não é que o safadinho conseguiu?

10 de fevereiro de 2009

Não quero ilustrar.

Cada vez mais convencido que questões metereológicas influem na estética de filmes, fico me perguntando o porquê de tanto contraste. O aquecimento global faz com que tenhamos invernos mais rigorosos e verões mais intensos, que calor, que frio. Claro, é apenas mais um fator, e as pessoas se entregam tão facilmente a essa influência externa. Pra que desfocar se podemos ter foco em tudo? Será que cores homogêneas com pouca sombra e bastante profundidade não seria mais interessante? Eu tenho quase certeza que seria.

30 de janeiro de 2009

Enquanto isso no primeiro mundo...


O vice olha pro seu superior com uma cara de "Esse garoto tem futuro". Malandrenho. Safado. Sem vergonham. Caluniador. Caluniador e mentiroso. Seu sacana.

Do contra(ste). Com traste. Um traste.


Contraste tá totalmente "in". Seja nas artes ou em discussões sociais (que podem ou não estar intimamente ligadas). E eu não sou muito do contraste. Preto e branco, sombras marcadas, expressionismo alemão. Essas coisas não me agradam mesmo. Sonho com a década que voltará aquela fotografia leste-europeu-anos-90.

29 de janeiro de 2009

Frases que deveriam ser mais citadas.


"Qualquer menino parece, hoje, um experimentado e perverso anão de 47 anos." (Nelson Rodrigues)

27 de janeiro de 2009

Que voz! Dio mio.


Que voz mais estranha. É muito bonita, mas é estranha. Cazzo.

Alguém sabe baixar santo via stream?


Inspiração e caldo de galinha nunca fizeram mal a alguém.

Dois gênios da bola, dois gênios e uma bola.


Zidane, Wenders e um outro.

26 de janeiro de 2009

Mais uma música efêmera, superficial e de modinha.


Isso é o que os pseudo-intelectuais falam. Prefiro respeitar toda manifestação cultural/musical que de certa forma revela um pouco do homem contemporâneo em determinado contexto.

A guitarra sola, uma distorção eletrônica, o prato estoura, a bateria volta, as bpm aumentam, a guitarra entra em loop, tudo aumenta até se tornar uníssono, silêncio, DAVAY DAVAY.