22 de agosto de 2009

Sob a subjetividade suposta.

Sabe, em meio a uma época de crise mundial, gripe suína, crise no senado, é comum ficarmos inseguros. Pra onde vamos? Sério, nosso país é um lixo e muitos outros também. Simplesmente nascemos aqui, não pudemos escolher entre ser um simples inseto com alguns dias de vida no máximo.

Um turbilhão de idéias e reflexões bombardeiam a minha mente. Aquelas inseguranças normais de qualquer um que tenha deixado de ser adolescente, a vida adulta é um saco. Exige muitas responsabilidades e às vezes dá medo pensar no futuro. A gente age de maneira séria e vê tantos outros completamente desleixados. Qual é o caminho certo? Existe caminho certo?

Bom, há um Blog, mas a inspiração não vem nunca. Bah, a regra do português mudou e eu nem sei se estou digitando certo. Aliás eu ando usando muito a linguagem coloquial. Não que eu tenha esquecido a linguagem culta, eu a usava muito antes, mas, sei lá, não eras.

Depois de uma semana exaustiva de aulas, de uma nova faculdade, aliás pra que fazer duas? Pra que fazer uma? O mercado de trabalho está tão saturado e essa coisa de emprego é tão relativa, bom, até perdi o foco, nunca sei como retomar essas vírgulas perdidas lá no início, jura que as pessoas vão entender a frase numa continuidade normalmente, até cansei.

Quebrar a linearidade gera uma nova linguagem, brincar com isso é bastante interessante, mas também problemático. Tem que ter o controle sobre a coisa. Não podemos ser metidos a gênios ou a sabe-tudo. Não tem mais hífen né?

Um sábado pode ser aproveitado de diversas formas. Eu tenho que ler pra terça um tal de primeiro capítulo de um tal de manifesto comunista de um tal de Carlos Marcos, ou coisa que o valha. Tem no mínimo uns 10 livros bem grandes aqui empilhados, loucos pra serem lidos e eu louco pra ler eles, mas sem a menor vontade de ficar horas seguidas pra recuperar o tempo perdido. Aliás tempo perdido pra muitas coisas que não ando mais acompanhando diariamente e blá blá blá.

Esse turbilhão de idéias vem do nada, elas surgem, não consigo entender o pensamento, devem ter milhões de pesquisas sobre o assunto mas eu discordo de todas, o pensamento é algo indecifrável. Ele surge do nada, bah lembrei da professora falando do imaginário e do inconsciente coletivo, fecha parenteses, e vai pro nada às vezes.

Hoje decidi compartilhar e dar um destino a essas palavras tão subjetivas mas que pra mim fazem todo o sentido. É um sentimento muito forte de sei lá o que. Coias inexplicáveis, mas que fazem que tu chegue ao final do dia, sente na tua poltrona, olhe pra si mesmo, pra dentro de si, pro eu interior, o eu lírico e grite, ainda que internamente, com todas as forças: "Cara, eu tô no caminho certo".

Um forte abraço aos milhões de leitores.

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