26 de abril de 2007

Polêmica, montagem e religião



deus sm. 1. Ser infinito, perfeito, criador do Universo. [Com D maiúsculo.] 2. Nas religiões politeístas, divindade masculina superior aos homens, e senhora dos destinos da vida.

Sergei Mikhailovitch Eisenstein é o Deus do cinema soviético, fato. “Statchka”, “Oktiabr” e “Bronenocets Potiomkin” são grandes filmes seus. Eisenstein mostrou que a montagem mais do que aspecto mecânico é sim uma arte e pode criar significados.

“Eu nunca fiz isso. E também não me interessa”

Observem, comecei esse texto definindo Deus, e uma coisa leva a outra, se Eisenstein leva a montagem, Deus leva a Religião.

Segundo a Wikipedia “a Religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino e sagrado, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.”

Ok, ninguém liga pra isso. Mas hoje eu me interessei e resolvi ler sobre isso. De religião em religião acabei indo parar nas afro-brasileiras das quais a mais cultuada aqui no Rio Grande do Sul é o Batuque. Sua estruturação no Rio Grande do Sul se deu no inicio do século XIX. Os rituais do Batuque seguem fundamentos, principalmente das raízes da nação Ijexá, proveniente da Nigéria.

Nigéria que, aliás, é hoje o segundo maior produtor de filmes no mundo.

2 comentários:

prux, f. r. disse...

Baita pesquisa bacana, Élvio!
Apreciei o teu blog, aliás, bem mais próximo do debate cinemático (como prefere o Glênio!) do que tablóide da FAMECOS (é que o Eron nutriu umas expectativas de que seria um tipo tablóide)!
Quero aproveitar para salientar minha defesa de que algumas representações exibidas no filme Outubro, de Einsenstein, continuam definidas como não-deuses, mesmo as supostamente africanas. Isso porque, algumas estátuas mostradas, e acreditadas como africanas (por mim mesmo, a princípio!), podem representar, tão-somente, a 'figura de cócoras' ou 'figura de joelhos flexionados' - recorrente numa faixa do globo terrestre que vai da Ásia à Oceania (ou seja, dá uma volta e tanto no mundo, numa época que não havia Google nem apagão aéreo). Essa figura, especula-se, é uma representatação fúnebre e nada tem a ver com divindade espiritual - a menos que se considere o culto aos antepassados. Mas, deuses mesmo não eram, bem como as máscaras japonesas... do teatro Nô.
Não tenho nenhum parente Doutor em História da Arte, mas meus pais compraram livros sobre o assunto antes de eu nascer!

Abraços

Anônimo disse...

ejoasijisjoisae

interessante mesmo o conjunto de relações ;D

bah mas como tu consegue sair pesquisando coisas assim? queria conseguir fazer isso tb =T
mas tu sabe que no meu caso fatores gordurosos impedem =|

mas isso é MUITO LEGAL #D
sair pesquisando... simples assim ;)

=*****