Depois de no domingo me decepcionar com o Input afinal exibiram apenas um episódio de duas séries cujo final parecia ser algo indispensável, Gangstativerne e um outro filme qualquer de um equatoriano resolvi prestigiar um segundo filme da Mostra Cinema e Direitos Humanos.
Como postado anteriormente fui, além de apreciar o cônsul guatemalteco xavecar uma loira qualquer, ver ''O Cavaleiro Negro''. O filme da vez foi ''O Signo da Cidade''. Filme nacional. Logo, ruim.
Não, na verdade tinha um quê de interessante, mas a coluna vertebral do filme era desinteressante, personagem principal fraquíssima. Era a Bruna Lombardi, a roteirista do filme é claro.
O interessante no caso foi que o filme estava sendo exibido com audiodescrição e com legendas, prestigiando assim o público deficiente auditivo e visual. O público normal poderia usar vendas para sentir a experiência, mas enfim, preferi não. Em alguns momentos do filme fechei os olhos para ter uma idéia de como era, mas daí eu ficava muito curioso pra ver aquilo que eu ouvia e então abria os olhos e aí me decepcionava e assim por diante.
Essa experiência total de cinema foi muito interessante, afinal a audiodescrição é uma espécie de narrador do filme, mas que narra em forma de roteiro, ora em forma de conto literário e a legenda ajudou também na hora de entender o áudio (imagino que o problema não fosse no filme, tampouco na sala de exibição, mas sim na cópia que já devia ser antiga ou coisa do tipo).
E no caso não atrapalha nada ter alguém te dizendo aquilo que tu estás vendo, e a legenda tu acaba ignorando nas partes que não precisa dela. Por mim mais filmes podiam ser exibidos assim (não sei se há uma demanda de deficientes que queiram isso e no caso o setor de exibição se pilhe em fazer mais coisas do tipo).
Roteiro amanhã, Burle na sexta. Novidades ao longo do mês. Bgs.
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