8 de outubro de 2009

4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos


Abertura fantástica, com direito a reencontros inusitados, vereadores falando mais do que deviam, coquetel que não experimentei e muito mais.

Era mais um daqueles dias que se tem muito pra fazer mas a gente resolve ir fazer outra coisa. Dai fui pro Santander Cultural e o destino que me guiasse. Hoje estreava a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos e eu me recuso a seguir nesse jornalismo tradicional.

Revi as queridas Rita e Turra.

Foi tri, ingresso de graça (pobre adoooora), brindes do evento (pobre adoooora[2]), coquetel delicioso de graça (pobre adoooora[3]), político dando aqueles discursos de político (pobre adoooora[4]) enfim, um programa altamente rico (piada) em cultura.

Daí depois de meia hora de enrolação e falatório, representante disso, daquilo e bla bla bla começa o filme. Começou com um dos usos mais óbvios de azul e amarelo (cores da bandeira sueca, país produtor do filme) que eu já vi, mas aos poucos aceitei que era algo feito pra TV (alguém por favor me diz que era) com toda aquela filosofia do vídeo 30fps e né, o filme cativou.

O Cavaleiro Negro é um filme de Ulf Hultber e Åsa Faringer, de 2007, co-produzido por Suécia, Dinamarca e México, filmado no Chile e que fala da história real do embaixador sueco Harald Edelstam e sua luta em prol dos direitos humanos durante a ditadura militar chilena. O cara foi um fodão que quando estourou a merda da ditadura entrou na embaixada Cubana (que estava sendo bombardeada) e falou que a Suécia tava dando moral pra Cuba daí ninguém mais podia meter bala lá. Depois abriu as portas dessa embaixada pros indefesos pobres, maltrapilhos e revolucionários perseguidos entrarem e ficarem lá a salvo até ele conseguir um avião e mandar toda negada pra Sweden.

Roteiro mal escrito, podia render bem mais, aliás minha teoria da pirâmide invertida (roteiro, interpretação e técnica) seguida da pirâmide (conhecimento, dedicação e dinheiro) só se reforça quando vejo esse tipo de filme.

Mesmo assim, valeu a pena, ainda mais porque tive a ímpar oportunidade de ouvir de canto o Cônsul da Guatemala trovando a representante de alguma Secretaria Municipal, falei mermo, tá pegaaaando. Fui, bjosmetwitta.

Nenhum comentário: