30 de janeiro de 2009
Do contra(ste). Com traste. Um traste.
Contraste tá totalmente "in". Seja nas artes ou em discussões sociais (que podem ou não estar intimamente ligadas). E eu não sou muito do contraste. Preto e branco, sombras marcadas, expressionismo alemão. Essas coisas não me agradam mesmo. Sonho com a década que voltará aquela fotografia leste-europeu-anos-90.
29 de janeiro de 2009
27 de janeiro de 2009
26 de janeiro de 2009
Mais uma música efêmera, superficial e de modinha.
Isso é o que os pseudo-intelectuais falam. Prefiro respeitar toda manifestação cultural/musical que de certa forma revela um pouco do homem contemporâneo em determinado contexto.
A guitarra sola, uma distorção eletrônica, o prato estoura, a bateria volta, as bpm aumentam, a guitarra entra em loop, tudo aumenta até se tornar uníssono, silêncio, DAVAY DAVAY.
A guitarra sola, uma distorção eletrônica, o prato estoura, a bateria volta, as bpm aumentam, a guitarra entra em loop, tudo aumenta até se tornar uníssono, silêncio, DAVAY DAVAY.
25 de janeiro de 2009
23 de janeiro de 2009
Emoções traduzíveis.
Abstrato e subjetivo, mas, cedo ou tarde as pessoas se entregam. Inerente a todo ser que é frágil emocionalmente. Fortalecer o emocional ao invés do racional, essa sim é a solução.
E pra completar o post esse beijo tão legal que eu já não lembro de quem é a foto e não lembro direito a circunstância mas até onde o cerebelo me ajuda era um cara que tinha pouco tempo pra tirar a foto e daí mandou o casal se beijar, ou mandou um cara qualquer agarrar uma mina e eras isso.
22 de janeiro de 2009
Cancerless.
Teclado. Mouse. Internet. Em breve caixas de som. E num futuro de médio prazo até cabos de energia poderei poupar com aquelas coisas que vão se por em cima da mesa e ela vai fornecer energia wireless pra coisas próximas.
Preparem-se, vocês adotarão tudo isso e assim como eu terão dois ou mais tipos de câncer até os 35.
Por sorte já estão descobrindo a cura.
20 de janeiro de 2009
19 de janeiro de 2009
The Blog is Lost. Lost in this Blog.
A 2 dias do início da quinta temporada da mais magnífica série de TV já concebida pelo ser humano, Lost, chegou a hora de refletir um pouco sobre alguns elementos da série.
Ao final da quarta temporada basta ser um ser dotado de consciência para perceber que a série está completamente diferente em termos narrativos. Seria clichê repetir o que vários blogs dizem sobre Lost, não quero pagar pau pra narrativa.
Revendo os 4 primeiros episódios da série me emocionei ao perceber coisas que ainda não havia percebido em determinados personagens. Rever com um olhar mais experiente (passadas 4 temporadas) esses episódios traz inúmeras sensações novas a qualquer fan da série.
O olhar de Jack se abre e ele está na ilha. Início mais do que perfeito. O olhar de Jack está aberto, e mesmo passadas 4 temporadas o nosso olhar ainda não está aberto como o de Jack. Os produtores certamente devem fazer essa piada.
Centrados em Jack descobrimos esse primeiro episódio, ele é o protagonista principal da série afinal. Mesmo assim não é o personagem mais interessante. Não fosse sua evolução seria um personagem que se perderia com o tempo e, consequentemente, perderia-se a série.
O Jack assustado dos primeiros minutos de Lost, que corre para ajudar a quantos conseguir, que bebe durante o vôo para aliviar alguma culpa. Esse Jack não era confiante, mas se tornará durante a primeira temporada, essa confiança aumentará na segunda e se manterá durante a terceira até o famoso "We have to go back", onde Jack passa a ser visto como um Jack degradado por ter saído da ilha, esse é o Jack da quarta temporada, mas que certamente mudará na quinta. É interessante. É legal. Mas Lost fez coisa melhor.
E não foi o Sawyer que é um baita personagem clichê que não evoluiu em nada mas que ainda sim cativa as pessoas por sua história passada emocionante e por uma breve esperança que fique junto da sardenta Kate.
Kate, a mais interessante personagem de Lost. Não evoluiu nada enquanto personagem. Apenas coisas foram acontecendo mudando a situação em que a personagem se encontra, porém a Kate fugitiva, que salvou o cara que a dedurou, que coloca a máscara de oxigênio no oficial que a prendeu mesmo querendo se livrar dele, que pede para Sawyer matá-lo para que ele não sofra, etc. Kate tem uma dualidade magnífica. Não a dualidade Jack ou Sawyer. Mas a Kate que saiu da ilha e está cuidando de Aaron (filho de Claire) é a mesma Kate que estava na ilha, e a mesma Kate de antes da ilha. Ela age exatamente da mesma forma. Imprevisível. Kate é pra mim uma das poucas incógnitas de Lost.
Se temos Kate como a mais interessante e bem construída personagem, temos em Locke o mais original. Locke parece saber a ilha. Sim, ele sabe a ilha. Cada imagem de Locke torna-se mais marcante que a outra, cada diálogo é mais incrível que o anterior.
Como não ficar com a imagem de Locke sorrindo uma laranja? Imagem perturbadora que traz várias sensações em poucos segundos, inicialmente um riso pela graça que a situação traz, a estranheza a seguir que logo é tomada por um horror e medo daquele ser com cicatriz no rosto e após isso uma aceitação daquilo. Tantas sensações que somente em "Walkabout" (certamente um dos 5 melhores episódios da série) sentimos novamente. Locke é um guerreiro da selva que sente o que a ilha traz, sente a chuva, sente as possíveis caçadas de javali, sente o monstro de fumaça. Locke é intraduzível. E a emoção que sentimos ao perceber no final do episódio que Locke não podia andar antes de chegar a ilha é uma das maiores emoções que Lost proporciona durante a primeira temporada. A emblemática frase "Não me diga o que eu não posso fazer" fica marcada dentre as frases de maior impacto da série.
A emoção de Locke na cadeira de rodas é muito forte. Tão forte quanto o impacto que temos ao ver a visão de Jack se seu pai na ilha. Esse é um mistério a ser desvendado pela trama ainda, mas aquela imagem permanece na cabeça dos fans certamente.
ps. (post apenas pra tentar retomar o hábito, peço desculpas aos milhões de leitores e leiteiros pelas inúmeras repetições e vícios de linguagem.)
ps.2 (não importa quantas reformas ortográficas e ortopédicas façam, continuarei com meu português de buteco filosófico)
ps.3 (ainda comprarei um, haha, sacaram o duplo sentido?)
Ao final da quarta temporada basta ser um ser dotado de consciência para perceber que a série está completamente diferente em termos narrativos. Seria clichê repetir o que vários blogs dizem sobre Lost, não quero pagar pau pra narrativa.
Revendo os 4 primeiros episódios da série me emocionei ao perceber coisas que ainda não havia percebido em determinados personagens. Rever com um olhar mais experiente (passadas 4 temporadas) esses episódios traz inúmeras sensações novas a qualquer fan da série.
O olhar de Jack se abre e ele está na ilha. Início mais do que perfeito. O olhar de Jack está aberto, e mesmo passadas 4 temporadas o nosso olhar ainda não está aberto como o de Jack. Os produtores certamente devem fazer essa piada.
Centrados em Jack descobrimos esse primeiro episódio, ele é o protagonista principal da série afinal. Mesmo assim não é o personagem mais interessante. Não fosse sua evolução seria um personagem que se perderia com o tempo e, consequentemente, perderia-se a série.
O Jack assustado dos primeiros minutos de Lost, que corre para ajudar a quantos conseguir, que bebe durante o vôo para aliviar alguma culpa. Esse Jack não era confiante, mas se tornará durante a primeira temporada, essa confiança aumentará na segunda e se manterá durante a terceira até o famoso "We have to go back", onde Jack passa a ser visto como um Jack degradado por ter saído da ilha, esse é o Jack da quarta temporada, mas que certamente mudará na quinta. É interessante. É legal. Mas Lost fez coisa melhor.
E não foi o Sawyer que é um baita personagem clichê que não evoluiu em nada mas que ainda sim cativa as pessoas por sua história passada emocionante e por uma breve esperança que fique junto da sardenta Kate.
Kate, a mais interessante personagem de Lost. Não evoluiu nada enquanto personagem. Apenas coisas foram acontecendo mudando a situação em que a personagem se encontra, porém a Kate fugitiva, que salvou o cara que a dedurou, que coloca a máscara de oxigênio no oficial que a prendeu mesmo querendo se livrar dele, que pede para Sawyer matá-lo para que ele não sofra, etc. Kate tem uma dualidade magnífica. Não a dualidade Jack ou Sawyer. Mas a Kate que saiu da ilha e está cuidando de Aaron (filho de Claire) é a mesma Kate que estava na ilha, e a mesma Kate de antes da ilha. Ela age exatamente da mesma forma. Imprevisível. Kate é pra mim uma das poucas incógnitas de Lost.
Se temos Kate como a mais interessante e bem construída personagem, temos em Locke o mais original. Locke parece saber a ilha. Sim, ele sabe a ilha. Cada imagem de Locke torna-se mais marcante que a outra, cada diálogo é mais incrível que o anterior.
Como não ficar com a imagem de Locke sorrindo uma laranja? Imagem perturbadora que traz várias sensações em poucos segundos, inicialmente um riso pela graça que a situação traz, a estranheza a seguir que logo é tomada por um horror e medo daquele ser com cicatriz no rosto e após isso uma aceitação daquilo. Tantas sensações que somente em "Walkabout" (certamente um dos 5 melhores episódios da série) sentimos novamente. Locke é um guerreiro da selva que sente o que a ilha traz, sente a chuva, sente as possíveis caçadas de javali, sente o monstro de fumaça. Locke é intraduzível. E a emoção que sentimos ao perceber no final do episódio que Locke não podia andar antes de chegar a ilha é uma das maiores emoções que Lost proporciona durante a primeira temporada. A emblemática frase "Não me diga o que eu não posso fazer" fica marcada dentre as frases de maior impacto da série.
A emoção de Locke na cadeira de rodas é muito forte. Tão forte quanto o impacto que temos ao ver a visão de Jack se seu pai na ilha. Esse é um mistério a ser desvendado pela trama ainda, mas aquela imagem permanece na cabeça dos fans certamente.
ps. (post apenas pra tentar retomar o hábito, peço desculpas aos milhões de leitores e leiteiros pelas inúmeras repetições e vícios de linguagem.)
ps.2 (não importa quantas reformas ortográficas e ortopédicas façam, continuarei com meu português de buteco filosófico)
ps.3 (ainda comprarei um, haha, sacaram o duplo sentido?)
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